domingo, 6 de dezembro de 2009

Falemos de Fascismo pós-moderno...

Quando falamos de fascismo temos uma impressão de algo grande, de um sistema forte de governo, mas falemos hoje do fascismo pós-moderno, dos resquícios ontlológicos que essa doutrina deixou em nossa sociedade.
Que preconceito abrange todos as classes(se assim podemos definir), todas as religiões e doutrinas já sabemos... mas até que ponto você luta contra isso?
Observando o nosso meio, as pessoas praticam o preconceito velado. O que seria esse preconceito? É aquele tipo de preconceito que surge através de piadas, de discursos fajutos, pois, caso alguem repreenda, é apenas uma opnião ou uma brincadeira. Este tipo de preconceito é o pior, porque como é camuflado, é mais difícil de se combater.
Pessoas levantam a bandeira antifa, mas acabam às vezes caindo em contradição. Misturando com a atual doutrina quase mundial este conceito quase formado se expande, não mais julgamos as pessoas por etnias ou religiões, agora julgamos pelas roupas, pelas idéias, pelas companhias e respectivas idéias, o que nos torna sociologicamente insuportáveis. Somos diferentes por essência, nascemos em famílias diferentes, vivemos de maneiras diferentes, e seria absurdo cobrar de todos uma postura exatamente igual perante os problemas, a postura... mas as pessoas parecem sempre escolher a pior forma de se colocar à frente.
Os rótulos ajudam bem para a podridão da convivência humana, mas creio que não são desculpa, e os chamados "ignorantes" me parecem a menor parcela prejudicial.
A maior dificuldade que às vezes encontro é conscientizar pessoas que estão dentro de movimentos libertários, que sofrem preconceito, às vezes acho que o foco estão nelas... Se você não se veste tal como, perde o direito de voz, se tem idéias diferentes é ignorado. As pessoas se acostumaram à sempre lutar pelas mesmas causas positivistas, a violência contra a mulher, o preconceito étnico... não que estas sejam menos importantes, mas não se enxerga o contexto em que se vive, deixando passar coisas que parecem pequenas demais, mas que fariam grande diferença se fossem esclarecidas;
E é disso e de todas as formas de preconceito que pretendo tratar aqui, contando ou não com ajuda. Independente de como seja, a minha bandeira é única, é pelo povo, é pela igualdade de direitos, é pela igualdade no acesso de informações, sem pré-seleções hipócritas. Que me julguem por minhas idéias, que debatam comigo, mas que não venham me falar que meu suspensório não está de acordo, porque sinceramente é o que menos me importa!
Anti-fa!
Conhecer é libertar!

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